Monday, April 20, 2009


Sinto partes de mim se desintegrando.
Os olhos estão petrificados em uma redôma de fatos que surgem como um flash back.
Assombram, desolam, encomodam até o corpo sentir vontade de expurgar tal sensação.
Chutar ao vento como uma pedra todo o presente instante de sentimentos entrecortados de dúvida.
Interrogação que paira sobre o céu formando uma indagação nas nuvens do tempo.
Há silêncio, conformo-me com o barulho do silêncio. Se ele tivesse cara seria pálido e dissimulado.
Ação da incerteza, que faz de nós escravos de um fairy taile irreal.
Se alguém pudesse rasgar este sentimento em pedaços como papel confidencial que jogamos ao lixo, seria reconfortante.
Sujeira, toda a sujeira impregnada que você me remete não alivia suas palavras doces e lágrimas que a mim não me parecem de tristeza.
Ouça a batida que embala os dias tensos da monótona vila onde um dia serviu de palco pra história de casa de bonecas que queima cada vez que relembro.
Está em chamas, tudo vai se dissipar em alguns meses
As folhas vão cair das arvores, o céu vai escurecer, a solidão vai chegar mas estarei levantando, pra reviver novamente.

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