Friday, June 19, 2009


Há um misto de pesar e ódio nessas pequenas frases de lamentação. Há uma estranha incerteza, que foge do controle e instiga a culpa que consome alguns nervos que afloram na pele.

Às vezes um insustentável peso, noutras, uma leveza indescritível, trépida. Quando percebo, tal qual uma nuvem tu já vais e partiu, inteiramente longínquo como terras ásperas e culmes delgados te consolas, te prostras e te econtra.

Enquanto a pena, cai, por entre o ar quente e úmido lentamente, poroso, insuficiente...

Essa sensação de leveza é insuficiente, é algo que se consome como gravetos no fogo e se dissipa como raios de luz nas primeiras horas da manhã. Não há mais música para tamborilar nos ouvidos porque toda dança se fez silenciada e todo movimento se congelou, pois aquela velha história acontece novamente, creiamos que mesmo, aquele frio seco, amargó é o mesmo que aquece...

Não componho mais palavras bonitas para ilustrar teu backbround, nem facilito conversas que não se têm mais de onde palavras tirar...