Alguém bateu a minha porta ontem à noite...Um velho conhecido que divaga por entre as plataformas desta infinita labareda de novidades que se chama web. A partir disto foi como uma anestesia lenta, me senti leve e começei a divagar por entre os abismos da minha mente, abismos e culmes povoados de coisas boas e de torturosos e ácidos desejos. Como o de fumar um cigarro e ver a fumaça se dissipar como um suspiro...Ontem à noite, troquei palavras incoerentes com a incoerência e ela me disse para ser coerente. Foi então que resolvi mesmo naquele instante deixar que meu eu flutuasse por onde ele quisesse sem pudor sem culpa sem ressentimento, afinal não existe algo tão libertário quanto a nossa imaginação..
E neste momento me senti onipresente, como se tudo pudesse se converter em um prisma de lugares e eu no centro deste me dissipa-se por entre os espelhos e fosse um objeto unico refletido sobre mim mesma.
Então este prisma, colorido, intenso e magnético me trasporta para um lugar lúdico, onde existem flores e cores e verde e tudo de mais doce e profundo e lírico embalado por uma música dançante...
E neste tom magistral e brilhante eu me deparo com uma verdade, uma verdade prazeirozíssima...
Amar é ver a pureza de um sentimento triste se tranformar em energia que tranforma tudo em felicidade. Alegria. Momento....