Estou prestes a completar 22 anos. O clima que envolve a data pode ser descrito como a corrida das pessoas às compras que antecedem o Natal. Me sinto constantemente em movimento e a uma sensação de pressa no ar. Pressa para produzir algumas coisas que me são imprescindíveis como a apresentação do meu artigo para o INTERCOM que acontece na próxima semana, pressa para modificar algumas coisas que sei que estão erradas e uma vontade de romper com algo que está há dias dentro de mim. Essa sensação faz com que muitas vezes as tardes se tornem entediantes, a falta de assunto ou de uma companhia também encomoda e sinto que agora preciso mesmo colocar o carro na estrada e dirigir minha vida. Muitas imagens, sons, cheiros e gostos passam pela cabeça num espasmo de tempo curto, há curiosidade, há medo, há discordância e há também falta de atenção. Esta semana começou muito bem, pude apreciar uma segunda feira boa, sentir as coisas fluírem, mas esta tarde de quarta feira esta claustrofóbica. Amanhã quando acordar será como se um ano tivesse se passado como um borrão e um novo começa. São 22 anos de existência que posso emoldurar num quadro e pendurar na parede do meu quarto, nele estão aquarelados meus melhores e piores dias, sentimentos que vêm embutidos à eles e fatos vivências que me remetem à mil lembranças. Mais do que nunca reafirmo o valor que a família possui na minha vida e vejo que sem ela não existiria sentido para este carro chefe continuar rodando pelas ruas. Muitas coisas tenho pra fazer, o foco que antes estava turvo agora começa a tomar formas mas ainda é cedo para obter algo paupável. Preciso apenas sintonizar-me às coisas que estão acontecendo a minha volta em uma frequência rápida. Quero ter paz para realizar todas as tarefas que necesssito até o fim deste ano, onde claramente começará mais uma etapa desta fase que por enquanto não tem data prevista para acabar, só posso perceber que começa agora uma batalha árdua onde terei de vencer a cada dia novos obstáculos como se estivesse competindo em um circuíto de olimpíada. Antes de hoje os dias estavam frios, era necessário se agasalhar mais e agora estou com os ombros de fora, o calor do sol encomoda um pouco porque me sinto bem ansiosa e um pouco angustiada. Talvez estas sensações sejam um presságio de que sim, estou à espera de algo. Quando estava a caminho do trabalho de dentro do ônibus fiquei observando as reações do meu corpo quando vinha uma lembrança à cabeça, antes quando eu estava presa a um sentimento que me encomodava era como se um sucessão de calafrios ocorresse dentro de mim. Agora esses calafrios se amenizaram, posso ter lembranças sem sentir o estômago se comprimindo... Só o que quero é conseguir alcanlçar meus objetivos que mais parecem vontades esculpidas com argila, mas que ainda não estão secas, é preciso lapidá-las, dispensar tempo, deixar a distração de lado talvez ouvir uma boa música e é isso que vou fazer agora. Até.
realmente, seu blog se tornou um diário. :)
ReplyDeletenão vou me arriscar a comentar sobre o que disse, pq me parece muito pessoal.
Mas digo que a redação está ótima, peguei emprestado por alguns segundos frases que me lembram recortes de minha vida. Vai ver é assim, no final mudando uma coisinha ou outra, todo mundo é igual.
legal conhecer vc :)
espero que tenha tido sorte na premiação.
bjo.
Falaa fofuraaaa ^^
ReplyDeleteEm um livro um publicitario, (agora não lembro-me o nome) dizia: Nunca saia de casa sem um pedacinho de papel e um lápis ...
Porém, algumas pessoas tem boas memórias hehehehe....
Aproveite a fase 2. alguns números, pq é essa a fase mais maravilhosa que teremos (festas, facul, novos amigos, amores e blaa blaa blaa)... Sei mtas coisas do que vc escreveu, e sei bem como se sente ^^
Afinal, os comunicadores são malucos por natureza ^^
Tudo de bom ^^
Beijos